By Alexey Orlov
A governança digital tornou-se indispensável em um mundo onde dados e tecnologia ocupam papel central na estratégia das organizações. Para Carlos Eduardo Rosalba Padilha, alinhar segurança da informação e boas práticas de gestão é essencial para proteger ativos, atender exigências regulatórias e manter a confiança de clientes e investidores. As empresas precisam adotar mecanismos de controle que integrem inovação tecnológica, proteção contra riscos cibernéticos e transparência nas operações.
Ao mesmo tempo, a governança digital não se resume a implantar ferramentas de TI, mas sim a criar uma cultura organizacional voltada para a responsabilidade e a segurança. O grande desafio está em harmonizar a agilidade exigida pela transformação digital com o rigor das normas de compliance e privacidade. Esse equilíbrio é o que diferencia negócios sustentáveis daqueles que ficam vulneráveis a falhas e ataques. Leia mais a seguir:
Desafios da governança digital nas organizações
A transformação digital ampliou a complexidade da gestão corporativa. Hoje, informações circulam em velocidade exponencial, sistemas estão cada vez mais integrados e a dependência de dados estratégicos é crescente. Conforme explica Carlos Padilha, essa realidade traz riscos relevantes, como o vazamento de informações sigilosas, a perda de credibilidade diante de clientes e a possibilidade de sanções legais. Para reduzir essas ameaças, a governança precisa estar no centro das decisões empresariais.
Outro desafio importante é a resistência cultural. A implementação de práticas de governança digital exige mudança de mentalidade por parte de gestores e colaboradores. A adequação às normas de segurança da informação muitas vezes é vista como burocrática ou desnecessária, mas a falta desses cuidados pode gerar prejuízos incalculáveis. Portanto, além de ferramentas tecnológicas, é fundamental investir em conscientização, treinamento e engajamento de toda a equipe para consolidar um ambiente corporativo seguro.
Descubra com Carlos Eduardo Rosalba Padilha como a governança digital fortalece a confiança e a transparência.
Soluções para alinhar tecnologia e segurança da informação
Para superar os obstáculos, é necessário adotar soluções que unam inovação e controle. Entre as principais medidas estão a implementação de políticas claras de acesso à informação, o monitoramento constante dos sistemas e a realização de auditorias digitais. Segundo o especialista Carlos Eduardo Rosalba Padilha, essas práticas reduzem vulnerabilidades e permitem respostas rápidas diante de incidentes. Além disso, a conformidade com legislações, como a LGPD no Brasil, fortalece a reputação da empresa.
Outro ponto relevante é a integração entre áreas de tecnologia e gestão. Muitas organizações ainda tratam a segurança da informação como responsabilidade exclusiva do setor de TI, quando, na verdade ela deve ser parte do planejamento estratégico. Soluções como comitês de governança digital e painéis de indicadores de risco tornam os gestores mais conscientes sobre o impacto das decisões tecnológicas no negócio. Essa sinergia é fundamental para equilibrar eficiência operacional e proteção de dados.
O futuro da governança digital nas empresas
O avanço das tecnologias emergentes, como inteligência artificial, blockchain e computação em nuvem, amplia tanto as oportunidades quanto os riscos. De acordo com Carlos Eduardo Rosalba Padilha, empresas que adotam modelos de governança adaptáveis conseguem aproveitar os benefícios da inovação sem comprometer a segurança. O futuro exige estruturas flexíveis, capazes de responder rapidamente a ameaças sem perder a capacidade de inovar.
Além disso, a governança digital será cada vez mais um fator de diferenciação competitiva. Organizações que conseguem provar aos clientes e investidores que tratam dados com responsabilidade estarão em posição privilegiada no mercado. Nesse cenário, boas práticas de gestão, aliadas à tecnologia e à segurança da informação, deixarão de ser apenas uma obrigação regulatória para se tornarem um verdadeiro ativo estratégico para o crescimento sustentável.
Em conclusão, a governança digital é um caminho inevitável para empresas que desejam permanecer competitivas e seguras. Ao enfrentar desafios como riscos cibernéticos e resistência cultural, e ao implementar soluções como auditorias digitais e integração estratégica, as organizações constroem bases sólidas para sua atuação. Como ressalta a experiência de Carlos Padilha, a governança digital deve ser entendida como ferramenta estratégica, capaz de unir tecnologia, segurança da informação e boas práticas de gestão.
Autor: Alexey Orlov
