
Fernando Trabach Filho, administrador de empresas, afirma que os avanços na produção de querosene sustentável para aviação representam um marco na transição energética e na modernização do setor aéreo mundial. Com a crescente demanda por soluções de baixo carbono, esse combustível alternativo se consolida como uma das principais apostas para a redução das emissões do transporte aéreo. A aviação, até então altamente dependente de derivados fósseis, passa a incorporar alternativas que aliam eficiência energética, inovação e compromisso ambiental.
A importância do querosene sustentável para aviação no cenário global
A produção de querosene sustentável para aviação, também conhecido como SAF (Sustainable Aviation Fuel), tem ganhado destaque em países comprometidos com metas de descarbonização. Esse tipo de combustível é obtido a partir de fontes renováveis, como óleos vegetais, resíduos orgânicos e biomassa, e oferece até 80% menos emissões de CO₂ ao longo do seu ciclo de vida em comparação ao querosene fóssil tradicional.

Segundo Fernando Trabach Filho, a inovação na síntese de querosene renovável permite aviões mais verdes e competitivos.
De acordo com Fernando Trabach Filho, o uso de SAF contribui não apenas para a redução das emissões, mas também para o fortalecimento de uma nova cadeia produtiva baseada em tecnologias limpas. Ele destaca que, para países com potencial agrícola, como o Brasil, essa oportunidade se estende à criação de valor agregado, geração de empregos e posicionamento estratégico no mercado internacional.
Tecnologias envolvidas e matérias-primas promissoras
O desenvolvimento do querosene sustentável envolve rotas tecnológicas como HEFA (óleos hidrogenados), Fischer-Tropsch (conversão de biomassa em gás e posterior liquefação) e Alcohol-to-Jet (conversão de álcoois como etanol em hidrocarbonetos). Cada uma dessas rotas exige infraestrutura específica, acesso a matérias-primas e escala industrial para viabilizar o uso comercial em larga escala.
No Brasil, o etanol de cana e os resíduos agroindustriais representam fontes altamente promissoras. A infraestrutura existente no setor sucroenergético pode ser adaptada para suprir parte da cadeia de SAF. Com o apoio de políticas públicas e incentivos regulatórios, o país tem condições de se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis para aviação.
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Desafios econômicos e logísticos para escalar o SAF
Embora os avanços tecnológicos tenham permitido a certificação e o uso do SAF em voos comerciais, ainda existem obstáculos para sua expansão em larga escala. O custo de produção, atualmente superior ao do querosene convencional, é uma das principais barreiras. A logística de distribuição e a integração com a infraestrutura aeroportuária também exigem atenção.
Conforme explica Fernando Trabach Filho, a superação desses desafios passa por parcerias entre governos, empresas aéreas e fornecedores de energia. Linhas de crédito específicas, subsídios temporários e metas regulatórias claras podem acelerar a viabilidade econômica do SAF. Além disso, a criação de corredores verdes de aviação — rotas abastecidas exclusivamente com combustíveis sustentáveis — já começa a ser testada em países da Europa e da Ásia.
Benefícios ambientais e estratégicos do uso do SAF
A adoção crescente do querosene sustentável oferece impactos positivos que vão além da redução de emissões. Ao estimular a produção local de combustíveis renováveis, o país reduz sua dependência de importações, melhora a balança comercial energética e cria oportunidades para exportar tecnologia e know-how.
Segundo Fernando Trabach Filho, esse processo também contribui para a modernização da aviação, alinhando o setor às novas exigências dos consumidores, que buscam opções de transporte mais conscientes. O uso do SAF agrega valor à marca das companhias aéreas, facilita o acesso a financiamentos verdes e fortalece o compromisso ambiental das empresas.
Perspectivas para o futuro da aviação sustentável
As previsões indicam que o querosene sustentável será responsável por uma parcela crescente do abastecimento aéreo nas próximas décadas. Para isso, será necessário ampliar a produção global, padronizar certificações, promover investimentos e garantir previsibilidade regulatória. O Brasil, com sua vocação para biocombustíveis e matriz energética diversificada, tem papel de destaque nesse processo.
Com o fortalecimento de políticas públicas voltadas à inovação e à sustentabilidade, o país poderá não apenas suprir sua própria demanda, mas também tornar-se fornecedor estratégico para mercados internacionais. A aviação do futuro será, cada vez mais, definida pela capacidade de aliar eficiência operacional com responsabilidade ambiental.
Autor: Alexey Orlov